Este Salmo fala de adoração, esperança, alegria, confiança, sabedoria e justiça, retidão. E principalmente, de um Deus que está perto. Toda esta harmonia de aspectos da vida cristã passam por um canal comum: o quebrantamento.
O derramar-se diante de Deus reconhecendo nossas imperfeições de caráter, pureza, justiça e obediência é também o meio pelo qual depositamos toda nossa confiança e esperança no nosso Pai que é o oleiro. E nós, que somos o barro, Sua criação, apenas devemos nos submeter a sermos transformados por Ele quando estamos quebrados. Quando sabemos o que devemos fazer, mas não temos força para fazê-lo. É preciso transformação.
John Knox, reformador escocês, dizia que a ponte que liga o conhecimento à transformação é o quebrantamento. Conhecer não é suficiente, é preciso obedecer. Há uma firme conexão entre conhecimento – quebrantamento – transformação.
É por isso que, uma vez que fomos achados por Cristo, é impossível que permaneçamos do mesmo jeito em que primeiramente fomos encontrados: em pedaços, carentes sim de aceitação, mas essencialmente de transformação, de uma nova configuração – a configuração da nova criação em Cristo Jesus, que é feita pelo Espírito. Do princípio ao fim Ele nos mantêm assim, em constante transformação, não mera acomodação do novo sobre o que é velho, mas a substituição, um remoldar perpétuo.
Jesus é o nosso Modelo, nosso Oleiro, e Seu Espírito são Suas mãos que nos tocam e nos refazem para o pleno conhecimento de Deus, a fim de que dia após dia sejamos revestidos de sua glória e graça; para que experimentemos o poder que vem de Cristo que fez novas todas as coisas.
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