E se Deus tivesse um rosto conhecido?
Como seria se pudéssemos chamá-lo por um nome pessoal? Qual seria o nome de Deus?
E se ele, sendo um homem como nós, tivesse em si um amor tão grande, daquele tipo de amor que cativa a gente e nos faz jamais querer sair de perto?
E se ele fosse um homem extremamente sábio, mas não usasse sua sabedoria para se arrogar, mas para nos ensinar as melhores coisas que sequer imaginamos e, principalmente, para amar nosso semelhante?
E se ele tivesse não somente a misericórdia que gostaríamos que as demais pessoas tivessem pelos outros, mas também tivesse toda a vontade e o poder de socorrer, de acolher os feridos, de sarar os doentes e de alcançar os desiludidos?
E se Deus fosse um homem com uma aparência comum à nossa mas tivesse o domínio da ciência, da matéria, da natureza e das forças invisíveis?
E se Deus fosse a pessoa mais generosa e amigável que jamais conhecemos? E se ele, como um homem simples, mas com plenos poderes o usasse não para o seu próprio conforto e segurança, não para ser servido, mas para servir?
E se Deus, como um de nós, apenas deixasse de lado todo os ritos, cerimônias e moralismos exteriores, bem como pagasse nossas dívidas morais e de caráter e nos exigisse apenas que nos considerássemos sempre devedores do amor uns para com os outros e da lealdade a ele?
E se Deus, como um de nós, fosse alguém extremamente acessível com quem podemos conversar a qualquer hora, sobre qualquer assunto, inclusive nossos mais profundos medos, desejos e segredos? E se você pudesse falar com ele a qualquer momento, sem agendas, mediadores ou secretários?
E se Deus perdoasse todos os nossos erros e julgasse todos os homens maus, ainda que não tenha prazer em condená-los, e convencesse os rebeldes a se voltarem para o caminho da bondade e da justiça? Não seria isso uma boa notícia?
E se Deus, tendo toda riqueza, quisesse compartilhá-la conosco? E se ele tivesse todo o prazer e satisfação de que sempre tenhamos um momento para nos assentarmos à mesa dele e termos uma refeição com ele? Se ele tivesse deixado de lado profissão e busca por sucesso pessoal em troca de ser uma bênção para as pessoas, sem títulos, sem patentes, sem diplomas?
E se esse Homem amasse a cada um de nós, da maneira singular que somos, mas não nos deixasse enganados ou no erro? E se ele quisesse e tivesse o poder de, não apenas fazer do mundo um lugar melhor, mas um mundo de pessoas melhores?
E se ele fosse como um de nós e tivesse feito e sido exatamente tudo isso?
Você confiaria nele? Você o amaria?
Quem seria? E seu nome?
Seu nome é Jesus.
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